Receita para um pão de muito boa qualidade mas ainda assim com um preço baixo.
A todos os que procuram uma vida muito saudável, livre de glúten excessivo e nocivo do Trigo mas que não querem deixar de comer o seu pãozinho que tanto prazer nos dá, fica aqui esta sugestão de receita que permite algumas alterações um pouco ao gosto, carteira e dispensa de cada um.
Receita para um pão de muito boa qualidade mas ainda assim com um preço baixo J
A todos os que procuram uma vida muito saudável, livre de glúten excessivo e nocivo do Trigo mas que não querem deixar de comer o seu pãozinho que tanto prazer nos dá, fica aqui esta sugestão de receita que permite algumas alterações um pouco ao gosto, carteira e dispensa de cada um (nem sempre temos todos os ingredientes na altura que pretendemos, não é?!).
Bem, nós cá em casa não consumimos a vulgar farinha de trigo, nem mesmo a integral. Já não é novidade que o trigo é péssimo para a saúde pois com os cruzamentos que são feitos desde há 60 anos atrás para se poder produzir em grandes quantidades o trigo tem neste momento cerca de 400% mais glúten do que aquilo que devia pelo que cada vez mais gente é intolerante ao glúten, não admira, muitos são e nem sequer sabem.
Porém para quem pretender fazer um pão tradicional, encontra no livro ABC da Poupança uma receita muito simples.
Então aqui fica a receita que encontram no vídeo:
Ingredientes:
- 500 ml de água
- 1 colher de sobremesa de sal
- 1 ou 2 ovos inteiros (opcional usar ovos)
- 660 grs de farinha de Espelta
- Sementes (várias ou uma à escolha. Nós usamos 150 grs de sementes várias (5 qualidades) para termos mesmo um pão rico em óleos essenciais)
- 18 grs de fermento de padeiro
Se fizerem o pão na máquina de fazer pão:
- Colocar os ingredientes na máquina pela ordem descrita em cima à exceção das sementes. Na máquina de fazer pão os primeiros ingredientes são sempre os 1ºs a entrar;
- Muito importante que o fermento seja colocado em cima da farinha, ou seja em cima de um ingrediente seco;
- Colocar a máquina a trabalhar e esperar pelos bips que indicam que já pode juntar as sementes sou outros ingredientes que tenha escolhido para enriquecer o seu pão. Estes sinais sonoros acontecem sensivelmente depois de 10 a 15 minutos de amassamento;
- Depois é só esperar para depois provar e deliciar-se
Coisas a dizer sobre a espelta:
- A espelta é uma espécie não modificada de trigo;
- Como, pelo menos até agora, não teve modificações genéticas o glúten que tem é o correto e necessário ao bom funcionamento do organismo;
- O glúten é a proteína presente em alguns cereais;
- O glúten do trigo é tolerado por grande parte das pessoas com intolerância ao glúten.
Se fizerem o pão à mão:
- Ligue o forno na temperatura mínima, 50 graus;
- Coloque a farinha num monte sobre a bancada;
- Abra um buraco no centro do monte da farinha;
- A água deverá estar tépida e deverá juntar-lhe o sal e o azeite para que se incorporem e no caso do sal se dissolva;
- Vá colocando a água na farinha aos poucos para não derramar e comece a amassar;
- Junte o fermento esboroado;
- Amasse durante cerca de 10 minutos, até que a massa esteja elástica e se descole dos dedos com facilidade;
- É altura de juntar as sementes ou outros ingredientes que tiver escolhido para enriquecer a massa;
- Coloque numa forma de bolo inglês ou outra que queira;
- Coloque no fundo do forno um recipiente de vidro tipo pirex com água (isto serve para dar humidade ao forno de forma a que a massa levede);
- Coloque a forma com a massa de pão dentro do forno e espere entre 30 minutos a uma hora até que dobre de tamanho. (esta é uma forma de levedar o pão acelerada);
- Depois da massa dobrar o seu tamanho e sem abrir o forno (muito importante nunca abrir até que o pão esteja cozido) regule a temperatura para 225 graus;
- Deixe o pão cozer durante 30 minutos;
- Se achar que está a ficar muito tostado baixe para 200 graus a temperatura;
- Desenforme e regale-se quem sabe juntando um dos patês de azeitona ou de molho pesto que já fizemos em vídeos anteriores J Está sempre a tempo de enquanto coze o pão ir fazê-los, vale bem a pena!
Abraço e até à próxima,
Ana Bravo
O ABC da Poupança